sábado, 18 de maio de 2013
Órgãos Vestigiais
Órgãos vestigiais são órgãos existentes no homem,
bem como em outros animais, e que são considerados como vestígios inúteis de
estruturas que foram úteis em um estágio evolutivo anterior. Na virada do
século foi feita uma longa lista de órgãos vestigiais em mamíferos. Esta lista
foi considerada uma evidência convincente da megaevolução. Mais de 80 órgãos
estavam nesta lista, que incluía a tireóide, o timo, as glândulas pituitárias,
o lobo olfativo do cérebro, o ouvido médio, as amígdalas e o apêndice. Hoje já
se sabe que todos estes órgãos tem funções úteis e, não raro, essenciais. Mas
na época em que a lista foi feita, ninguém sabia que funções eles tinham. À
medida em que foram feitos estudos pelos fisiologistas, esta lista foi
encolhendo. Atualmente já se mostrou que a maioria dos órgão chamados
vestigiais, especialmente no homem, tem uso definido e não são, de forma
alguma, atrofiados.
A lógica usada para se determinar se um órgão é vestigial deve ser analisada cuidadosamente. Se não conhecemos a função de algo, ele se torna um candidato a órgão vestigial. A fraqueza desse argumento é que, quanto mais conhecemos, maior é a chance de que iremos aprender as funções para estes órgãos supostamente vestigiais
A lógica usada para se determinar se um órgão é vestigial deve ser analisada cuidadosamente. Se não conhecemos a função de algo, ele se torna um candidato a órgão vestigial. A fraqueza desse argumento é que, quanto mais conhecemos, maior é a chance de que iremos aprender as funções para estes órgãos supostamente vestigiais
Orgão homólogo e análogo
Em biologia, o estudo evolutivo das espécies extintas e viventes, tem como auxílio os parâmetros análogos e homólogos de órgãos semelhantes, em espécies com considerável distanciamento genealógico, sendo a diferença:
Órgão Análogo → aqueles que desempenham a mesma função em certas espécies, apesar de terem origens embrionárias diferentes, ou seja, as células se diferenciam de folhetos embrionários distintos (mesoderma, endoderma e ectoderma), representando apenas semelhança morfológica entre estruturas, em função de mecanismos adaptativos correlacionados à execução requerida pelo mesmo, por exemplo, as asas das aves e dos insetos, diferentes quanto à origem, mas adaptadas ao vôo.
Órgãos Homólogos → aqueles que possuem a mesma origem embrionária e desenvolvimento semelhante em diferentes espécies, embora em alguns casos possa exercer funções diferentes em diferentes espécies, como os membros anteriores de vertebrados terrestres: o braço do ser humano, as asas de um morcego, a nadadeira de uma baleia e a pata dianteira de um cavalo.
Especiação geográfica
Este tipo de especiação alopátrica pode ser descrito por uma sequência de etapas:
• duas populações da mesma espécie apresentam frequências genéticas ligeiramente diferentes, apesar de partilharem o mesmo fundo genético;
• surgimento de uma barreira geográfica natural ou artificial (rios, montanhas, estradas, variações de temperatura, etc.) impede a troca de genes entre as duas populações;
• por acumulação de mutações e por adaptação a condições ambientais diferentes, o fundo genético de cada grupo de indivíduos vai-se alterando;
• os respectivos fundos genéticos divergem, levando a uma incapacidade de cruzamento entre os indivíduos das duas populações – mecanismos isoladores - mesmo se a barreira geográfica desaparecer;
• populações formam duas espécies distintas.
Cladograma
O ser humano e os macacos pertencem à ordem dos primatas, portanto, vieram de um antepassado dos primatas que não existe mais.
As relações filogenéticas entre grupos de seres vivos são, comumente, apresentadas na forma de árvores filogenéticas ou cladogramas (clados=ramo) (FIG. 1). Na árvore, as bifurcações (“nós”) indicam espécies ancestrais que originaram, por evolução, outras espécies. As espécies atuais ficam na ponta dos ramos. Assim, o ser humano e os chimpanzés, por exemplo, teriam surgido de um ancestral comum exclusivo há cerca de cinco milhões de anos.
Evolução dos primatas
- Postura ereta ( deslocavam- se apenas com os membros
superiores (bípedes) e apoiados sobre os pés. Os membros anteriores e as mãos
ficam liberadas, o que propiciou a execução de outras funções, não mais
relacionadas ao deslocamento)
- aumento da massa encefálica, acompanhando o aumento do
volume do crânio;
- os tipos de dentes em forma de U e caninos reduzidos;
-face mais achatada do que a dos macacos antropóides;
Principais características dos primatas
Características principais
Entre as características físicas que os primatas possuem em comum,
podemos citar:
- Sistema de visão desenvolvido com dois olhos dispostos lateralmente
(visão tridimensional);
- Cérebro desenvolvido;
- Face de tamanho pequeno;
- Duas mamas no peito;
- Capacidade para ficar em pé e grande mobilidade nos membros posteriores e anteriores em relação ao tronco;
- Presença de cinco dedos nas mãos e nos pés;
- Narinas posicionadas para frente
- Cérebro desenvolvido;
- Face de tamanho pequeno;
- Duas mamas no peito;
- Capacidade para ficar em pé e grande mobilidade nos membros posteriores e anteriores em relação ao tronco;
- Presença de cinco dedos nas mãos e nos pés;
- Narinas posicionadas para frente
-polegar disposta em ângulo de 90 º em relação aos demais dedos, o que
facilita a mobilidade
-.comportamento social com intenso cuidado com a prole, principalmente
nos primeiros anos de vida.
A resistência de bactérias aos antibióticos e a coloração protetora das mariposas
A resistência de bactérias aos antibióticos
O
problema da resistência bacteriana a antibióticos caracteriza um caso de
adaptação de um grupo de organismos frente a mudanças ambientais. À medida que
antibióticos são inadequadamente utilizados no combate a infecções causadas por
bactérias, o que na realidade se está fazendo é uma seleção de indivíduos
resistentes a determinado antibiótico. Sendo favorecidos, os indivíduos
resistentes, pouco abundantes de início, proliferam, aumentando novamente a
população de micro-organismos.
A coloração
protetora das mariposas
Em meados
do século passado, a população de certo tipo de mariposa nos arredores de
Londres era constituída predominantemente por indivíduos de asas claras, embora
entre elas se encontrassem algumas de asas escuras. A explicação para esse fato
fica lógica se lembrarmos que nessa época os troncos das árvores eram
recobertos por certo tipo de vegetais, os líquenes, que conferiam-lhes uma cor
acinzentada. Na medida em que a industrialização provocou aumento de resíduos
poluentes gasosos, os troncos das árvores passaram a ficar escurecidos, como
consequência da morte dos líquenes e do excesso de fuligem. Nessa região,
passou a haver predominância de mariposas de asas escuras, o que denota outro
caso de adaptação de um grupo de indivíduos frente a uma mudança ambiental.
Procure entender a semelhança existente entre esses dois exemplos de adaptação
e o exemplo da resistência de insetos a inseticidas.
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