segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Reino Fungi

 

Reino Animal

Reino Animal 1











Vídeo sobre Reino Protista








































Reino animal

Introdução
O Reino Animália é definido segundo características comuns a todos os animais: organismos eucariontes,multicelularesheterotróficos, que obtêm seu alimento por ingestão de nutrientes do meio.
Mesmo dentro de critérios assim tão amplos, podemos encontrar exceções, em funções de fatores diversos, como a adaptação de organismos a meios de vida especiais. É o que ocorre, por exemplo, com alguns endoparasitas que perderam a capacidade de ingestão de nutrientes, obtendo-os por absorção direta dos líquidos do corpo dos organismos parasitados. Todos os animais começam seu desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge da fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Assim, a reprodução sexuada sempre está presente nos ciclos de vida dos animais. Isso não significa que a reprodução assexuada não aconteça; ela ocorre e é muito importante em alguns grupos.
A partir do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário, que passa pelas fases de mórula, blástula e gástrula. São vários os tipos de desenvolvimento embrionário, mas, apenas para exemplificação, vamos representar a seguir todas essas fases, desde o zigoto até a gástrula, considerando o padrão mais fácil para o entendimento básico de como elas ocorrem. 
 

Alguns animais desenvolvem-se até um conjunto de células que não chega a formar tecidos verdadeiros, enquanto a maioria atinge niveis de organização superiores a tecidos, tais como órgãos e sistemas. É possivel, assim, distinguir dois grandes grupos:
  • Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal): representado pelos Porífera (esponjas), no qual não há a formação de tecidos verdadeiros.
  • Eumetazoária (eumetazoários; eu = verdadeiros, metazoário = animal): representados por todos os outros animais que possuem tecido diferenciado.
Dentre os Eumetazoária distinguem-se dois outros grupos: o dos organismos que não passam do nível de organização superior a tecidos, do qual fazem parte os acnidários, e o dos organismos que já apresentam os órgãos em sistemas definidos, compreendendo a maioria dos Eumetazoária.
O ramo da biologia que estuda os animais é denominado Zoologia (zoo = animal, locus = estudo).
É muito comum, em Zoologia falar-se em animais invertebrados e animais vertebrados.
 Os invertebrados são todos os animais que não possuem vértebras e, consequentemente, coluna vertebral. A maior parte dos animais é formada pelos invertebrados, caso das esponjas, medusas, planárias, vermes, minhocas, insetos, siris, estrelas-do-mar e outros.
O termo invertebrado não tem nenhum valor taxonômico e não corresponde a grupos como filo, classe, ordem ou outros; é simplesmente um termo vulgar aplicado a todos esses animais.
Os vertebrados correspondem a todos os animais que possuem vértebras, caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os vertebrados correspondem a um subfilo dentro do filo dos cordados. Dentre os cordados, existem animais invertebrados, como é o caso do anfioxo, que vive enterrado na areia, no ambiente marinho.

Simetria e Locomoção
Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.
Em outros animais, podemos passar por seus
 corpos diversos planos verticais de simetria que 
passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de esponjas 
que crescem com a forma aproximada de vaso, 
nos acnidários 
e na maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do animal em 
metades equivalentes.
 São os chamados simétricos radiais, em geral animais cilíndricos ou em forma de sino. 
Os animais simétricos radiais, em sua maioria, são fixos ao substrato
 (esponjas adultas, pólipos de acnidários etc.), 
ou movem-se com lentidão 
(medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.).
No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral.
 Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito,
 faces ventral e dorsal e extremidades anterior e
 posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica
 localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso.

A extremidade posterior é aquela em que, 
na maioria das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores.
Nesse tipo de simetria existe um plano sagital 
que divide o animal em duas metades equivalentes. De modo geral, a simetria bilateral é relacionada ao
 modo de vida de "ir em busca" do alimento de uma forma mais dirigida.

Reino Plantai

Introdução

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.
Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.
A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.
Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.
Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?
Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.
Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.
Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.

Classificação das plantas
As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Vistas em conjunto, como nesta foto, parecem todas iguais. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes.
Você já sabe que para classificar, ou seja, organizar diversos objetos
 ou seres em diferentes grupos, é preciso determinar os critérios através dos 
quais identificaremos as semelhanças e as diferenças entre eles.
Vamos ver agora como as plantas podem ser classificadas.
O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, 
eucariontes, autótrofos fotossintetizantes.
É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das
 plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino.
Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
  • a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
  • ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.
Os nomes dos grupos de plantas
  • Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente.
  • Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem semente.
  • Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".
  • Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".

Reino Fungi

                              Introdução

No reino fungi  é onde ficam os fungos, organismos geralmente macroscópios (que podem ser vistos à olho nu), eucariontes, heterótrofos. Os representantes mais conhecidos são o bolor de pãomofoorelha de pauleveduras e o cogumelo. São estudados pela Micologia.


Estrutura

Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Este, se extende até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes (veja "Alimentação").
A divisão das hifas em células é incompleta, caso em que elas são chamadas de septadas e as barreiras divisórias são chamadas septos, ou ausente, caso em que elas são chamadas asseptadas ou cenocíticas. Os Fungos geralmente possuem paredes celulares feitas com quitina  e outros materiais. As hifas podem ser modificadas para produzir estruturas celulares altamente especializadas. Por exemplo, fungos que parasitam plantas possuem haustórios que perfuram as células da planta e digerem as substâncias no seu interior; alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais.


Alimentação

Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas organicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.
Existem dois nichos ecológicos para os fungos: decompositores e parasitas. A diferença entre os dois é que os parasitas se fixam em organismos vivos, enquanto os decompositores se fixam em organismos mortos. Os parasitas ainda podem ser insectívoros ou helmintívoros, respectivamente, comedores de insetos ou minhocas. O primeiro, libera uma substância pegajosa à sua volta, onde moscas e pequenos insetos ficam presos e são digeridos pelas exoenzimas. O segundo, o fungo libera substâncias tranquilizantes que imobilizam as minhocas.


Reprodução

Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.


Reprodução Assexuada

Penicillium, um tipo de fungo terrestre, gere através da mitose, células chamadas conidiósporos, que são jogadas no ambiente. Cada uma dessas células poderá gerar um novo ser, dependendo do local onde cair (como um pão, ou frutas).


Reprodução Sexuada

Um ótimo exemplo de fungo que se reproduz sexuadamente é o champignon, muito utilizada na culinária de alguns países. Ele é um cogumelo (corpo de frutificação) que produz esporângios com formato de raquete de tênis, que se chamam basídios. Dentro de cada basídio ocorre uma meiose, originando quatro células, chamadas de basidiósporos. Eles são liberados no ambiente através do brotamento, a partir do basídio. Os basidiósporos irão se desenvolver em local apropriado, feito pelo criador de champignons. Ele também irá organizar um micélio haplóide. A junção de hifas haplóides origina um micélio diplóide. Este, irá crescer e se tornar um cogumelo, completando o ciclo.

Reino Protista


Introdução

Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cario membrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados "animais unicelulares". Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem.

Reprodução

Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição  (conhecida também como cissiparidade oudivisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários.


Classificação dos Protistas

Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção:
- Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos);
- Ciliados: locomoção através de cílios;
- Flagelados: locomoção através de flagelos;
- Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;


Rizópodes (Filo Rhizopoda)


Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. Observe na figura:

A ameba é um ótimo exemplo de protozoário. Obtêm alimentos através do processo chamado fagocitose, e digere o alimento nos vacúolos digestivos.
A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que periodicamente realizar a osmose, que é fazer o equilíbrio de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um "coração" batendo freneticamente.

Ciliados (Filo Ciliophora)

Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.

Flagelados

Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:
Trichomonas vaginalis - fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres, na vagina. Provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.
Trichomonas vaginalis

Giardia lamblia - causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.
Giardia lamblia
E também: Leishmania brasiliensis (causa a Leishmaniose); Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas);


Esporozoários (Apicomplexos)

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome "Apicomplexos" vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.






Reino Monera

                                   Introdução

 Neste reino estão as bactérias, cujas células são mais simples que as dos outros organismos (sem núcleo definido)é as algas azuis ou cianofíceas. Esses seres são unicelulares e o núcleo da célula não é individualizado, encontrando-se difuso no citoplasma, ou seja sem núcleo definido. Muitas bactérias podem causar doenças, como a cólera, tuberculose, tétano, sífilis, etc. Outras são importantes para a decomposição e reciclagem dos resíduos orgânicos, e mesmo para a saúde humana. Veremos também estudaremos as bactérias, que são seres unicelulares microscópicos, isto é, que só podem ser vistos com o auxílio de microscópio. Existem dois tipos de bactérias, as que produzem doenças são chamadas de patogênicas, as que não produzem são as saprófitas.  

Características dos moneras

Como vimos, as bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra. Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
A forma desses organismos podem variar. No esquema abaixo vemos as formas mais comuns encontradas nas bactérias.
Dependendo de sua forma, as bactérias recebem nomes especiais:
COCOS – Têm forma esférica e podem viver isoladas ou em grupo. Quando os cocos vivem dois a dois, chama-se diplococos, se estão formados em cadeia ou rosário denominan-se estreptococos e se estão em forma de cacho, são chamados estafilococos e sarcina vários cocos dispostos em arranjos cúbicos.
BACILOS – Têm forma de bastonetes.
VIBRIÕES – Têm forma de vírgula.
ESPIRILOS – Têm forma de espiral
Apesar de unicelulares, as bactérias também podem existir em grupos chamados colônias. As bactérias cocos, por exemplo, recebem os seguintes nomes de acordo com a forma como estão agrupadas:
Estafilococos- agrupam-se de modo parecido a um cacho de uvas.
Estreptococos - agrupam-se em fileira.
As cianobactérias também chegam a formar colônias e podem ser observadas sob a forma de uma massa escura gelatinosa.

Agrupamento de cianobactérias, imagem de microscópio eletrônico.

As Eubactérias são divididas em dois grupos:


Com Parede Celular
Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.



Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.

Sem Parede Celular
Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.

De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:

Com parede celular

Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum

Bactérias halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina


Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus

Sem parede celular

Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.


Doenças causadas por Moneras


Bronquite: Consiste na inflamação dos brônquios
 Furúnculo: infecção dos folículos das cavidades de onde saem os pelos.
Hanseníase: Parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos.
Leptospirose: A transmissão se dá através do contato direto com animais infectados ou com água contaminada por sua urina
Meningite: Inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
Pneumonia: Uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção.
Tétano: O tétano é uma doença infecciosa e não contagiosa causada pela toxina da Clostridium tetani
Úlcera: São feridas que podem ocorrer em diversos locais do corpo, inclusive na pele.



sábado, 18 de maio de 2013

DNA Mitocondrial


Órgãos Vestigiais



Órgãos vestigiais são órgãos existentes no homem, bem como em outros animais, e que são considerados como vestígios inúteis de estruturas que foram úteis em um estágio evolutivo anterior. Na virada do século foi feita uma longa lista de órgãos vestigiais em mamíferos. Esta lista foi considerada uma evidência convincente da megaevolução. Mais de 80 órgãos estavam nesta lista, que incluía a tireóide, o timo, as glândulas pituitárias, o lobo olfativo do cérebro, o ouvido médio, as amígdalas e o apêndice. Hoje já se sabe que todos estes órgãos tem funções úteis e, não raro, essenciais. Mas na época em que a lista foi feita, ninguém sabia que funções eles tinham. À medida em que foram feitos estudos pelos fisiologistas, esta lista foi encolhendo. Atualmente já se mostrou que a maioria dos órgão chamados vestigiais, especialmente no homem, tem uso definido e não são, de forma alguma, atrofiados.
A lógica usada para se determinar se um órgão é vestigial deve ser analisada cuidadosamente. Se não conhecemos a função de algo, ele se torna um candidato a órgão vestigial. A fraqueza desse argumento é que, quanto mais conhecemos, maior é a chance de que iremos aprender as funções para estes órgãos supostamente vestigiais






Orgão homólogo e análogo


Em biologia, o estudo evolutivo das espécies extintas e viventes, tem como auxílio os parâmetros análogos e homólogos de órgãos semelhantes, em espécies com considerável distanciamento genealógico, sendo a diferença:

Órgão Análogo → aqueles que desempenham a mesma função em certas espécies, apesar de terem origens embrionárias diferentes, ou seja, as células se diferenciam de folhetos embrionários distintos (mesoderma, endoderma e ectoderma), representando apenas semelhança morfológica entre estruturas, em função de mecanismos adaptativos correlacionados à execução requerida pelo mesmo, por exemplo, as asas das aves e dos insetos, diferentes quanto à origem, mas adaptadas ao vôo.

Órgãos Homólogos → aqueles que possuem a mesma origem embrionária e desenvolvimento semelhante em diferentes espécies, embora em alguns casos possa exercer funções diferentes em diferentes espécies, como os membros anteriores de vertebrados terrestres: o braço do ser humano, as asas de um morcego, a nadadeira de uma baleia e a pata dianteira de um cavalo.


Especiação geográfica


Este tipo de especiação alopátrica pode ser descrito por uma sequência de etapas:
duas populações da mesma espécie apresentam frequências genéticas ligeiramente diferentes, apesar de partilharem o mesmo fundo genético;
surgimento de uma barreira geográfica natural ou artificial (rios, montanhas, estradas, variações de temperatura, etc.) impede a troca de genes entre as duas populações;
por acumulação de mutações e por adaptação a condições ambientais diferentes, o fundo genético de cada grupo de indivíduos vai-se alterando;
os respectivos fundos genéticos divergem, levando a uma incapacidade de cruzamento entre os indivíduos das duas populações – mecanismos isoladores -  mesmo se a barreira geográfica desaparecer;
populações formam duas espécies distintas.


Lamarck X Darwin


Cladograma


O ser humano e os macacos pertencem à ordem dos primatas, portanto, vieram de um antepassado dos primatas que não existe mais.
As relações filogenéticas entre grupos de seres vivos são, comumente, apresentadas na forma de árvores filogenéticas ou cladogramas (clados=ramo) (FIG. 1). Na árvore, as bifurcações (“nós”) indicam espécies ancestrais que originaram, por evolução, outras espécies. As espécies atuais ficam na ponta dos ramos. Assim, o ser humano e os chimpanzés, por exemplo, teriam surgido de um ancestral comum exclusivo há cerca de cinco milhões de anos.



Evolução dos primatas



- Postura ereta ( deslocavam- se apenas com os membros superiores (bípedes) e apoiados sobre os pés. Os membros anteriores e as mãos ficam liberadas, o que propiciou a execução de outras funções, não mais relacionadas ao deslocamento)
- aumento da massa encefálica, acompanhando o aumento do volume do crânio;
- os tipos de dentes em forma de U e caninos reduzidos;
-face mais achatada do que a dos macacos antropóides;





Principais características dos primatas


Características principais 
Entre as características físicas que os primatas possuem em comum, podemos citar:
- Sistema de visão desenvolvido com dois olhos dispostos lateralmente (visão tridimensional);
- Cérebro desenvolvido;
- Face de tamanho pequeno;
- Duas mamas no peito;
- Capacidade para ficar em pé e grande mobilidade nos membros posteriores e anteriores em relação ao tronco;
- Presença de cinco dedos nas mãos e nos pés;
- Narinas posicionadas para frente
-polegar disposta em ângulo de 90 º em relação aos demais dedos, o que facilita a mobilidade
-.comportamento social com intenso cuidado com a prole, principalmente nos primeiros anos de vida.


A resistência de bactérias aos antibióticos e a coloração protetora das mariposas


A resistência de bactérias aos antibióticos
O problema da resistência bacteriana a antibióticos caracteriza um caso de adaptação de um grupo de organismos frente a mudanças ambientais. À medida que antibióticos são inadequadamente utilizados no combate a infecções causadas por bactérias, o que na realidade se está fazendo é uma seleção de indivíduos resistentes a determinado antibiótico. Sendo favorecidos, os indivíduos resistentes, pouco abundantes de início, proliferam, aumentando novamente a população de micro-organismos.




 A coloração protetora das mariposas
Em meados do século passado, a população de certo tipo de mariposa nos arredores de Londres era constituída predominantemente por indivíduos de asas claras, embora entre elas se encontrassem algumas de asas escuras. A explicação para esse fato fica lógica se lembrarmos que nessa época os troncos das árvores eram recobertos por certo tipo de vegetais, os líquenes, que conferiam-lhes uma cor acinzentada. Na medida em que a industrialização provocou aumento de resíduos poluentes gasosos, os troncos das árvores passaram a ficar escurecidos, como consequência da morte dos líquenes e do excesso de fuligem. Nessa região, passou a haver predominância de mariposas de asas escuras, o que denota outro caso de adaptação de um grupo de indivíduos frente a uma mudança ambiental. Procure entender a semelhança existente entre esses dois exemplos de adaptação e o exemplo da resistência de insetos a inseticidas.


domingo, 31 de março de 2013

Biogênese x Abiogenese


HIPÓTESE HETEROTRÓFICA



Sabe-se que atualmente os seres vivos podem ser divididos em dois grupos de acordo com o modo como obtêm seu próprio alimento:
- Autótrofos: (do grego, autós = próprio, trophos = alimento) são organismos que produzem seu próprio alimento utilizando energia e material inorgânico do ambiente.
- Heterótrofos: (do grego, hetero = diferente, trophos = alimento) são organismos que não conseguem fabricar seu próprio alimento e precisam retirar do ambiente sua fonte de alimentação.






Até pouco tempo atrás, os cientistas acreditavam que os primeiros seres vivos eram heterótrofos.
A teoria é defendida com o argumento de que os heterótrofos possuem uma maquinaria mais simples, sem a capacidade de produzir seu próprio alimento. A energia era retirada dos alimentos que eles consumiam através de um processo simples, semelhante à fermentação.
Na fermentação, a energia é produzida através da quebra de moléculas orgânicas do alimento, gerando compostos mais simples.




                                               GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÊNESE


Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.

Abiogênese cai!

Em 1668, Francesco Redi (1626 -1697) investigou a suposta origem de vermes em corpos em decomposição. Ele observou que moscas são atraídas pelos corpos em decomposição e neles colocam seus ovos. Desse ovos surgem as larvas, que se transformam em moscas adultas. Como as larvas são vermiformes, os “vermes” que ocorrem nos cadáveres em decomposição nada mais seriam que larvas de moscas. Redi concluiu, então, que essas larvas não surgem espontaneamente a partir da decomposição de cadáveres, mas são resultantes da eclosão dos ovos postos por moscas atraídas pelo corpo em decomposição.
Para testar a sua hipótese, Redi realizou o seguinte experimento: colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns cobertos com gase e outros completamente abertos. De acordo com a hipótese da abiogênese, deveriam surgir vermes ou mesmo mosca nascidos da decomposição da própria carne. Isso, entretanto, não aconteceu. Nos frascos mantidos abertos verificaram-se ovos, larvas e moscas sobre a carne, mas nos frascos cobertos gaze nenhuma dessas formas foi encontrada sobre a carne. Esse experimento confirmou a hipótese de Redi e comprovou que não havia geração espontânea de vermes a partir de corpos em decomposição.
Os experimentos de Redi conseguiram reforçar a hipótese da biogênese até a descoberta dos seres microscópicos, quando uma parte dos cientistas passou novamente a considerar a hipótese da abiogênese para explicar a origem desses seres.





Segue um vídeo que complementa os estudos sobre Biogênese x Abiogenese